“Só em caso de extrema necessidade e de não haver gente com habilitações é que, obrigatoriamente, se terá de recorrer a quem tem habilitações”, explicou D. Manuel Quintas no encontro de professores da disciplina que teve lugar no Seminário de São José, em Faro.
O prelado explicou que, não obstante a colocação de professores contratados seja por concurso nacional, “ninguém poderá dar aulas de EMRC sem a aprovação do bispo local”, o que só poderá acontecer se o bispo da diocese de origem do candidato também autorizar.
D. Manuel Quintas disse que este ano já foi contactado por candidatos de fora do Algarve. “Tive alguns pedidos, não muitos, de gente que queria vir para cá dar aulas de EMRC. Só que, daqueles que me pediram, nenhum tinha habilitações. Mas acredito que isso possa voltar acontecer”, disse aos docentes algarvios, incentivando aqueles que estão a adquirir habilitações a que continuem. “Sei que é um sacrifício, a muitos níveis, muito grande. Essa é, seguramente, a melhor maneira de garantir que possam continuar a dar aulas”, sustentou.
O bispo do Algarve congratulou-se com as “alterações vieram dar alguma serenidade e permitir que se iniciasse o ano com alguma normalidade”. No entanto, D. Manuel Quintas considera que alguns dos problemas com que os professores de EMRC se depararam no início deste ano letivo vão voltar no próximo ano “de maneira mais aguda ainda”.
Samuel Mendonça (Folha do Domingo)
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