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domingo, 13 de maio de 2012

1060 alunos de Educação Moral e Religiosa Católica comemoraram o dia da disciplina







Cerca de 1060 alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), oriundos de várias escolas do Algarve, participaram este ano nos dois dias de comemoração daquela disciplina que se realizaram no Parque Municipal de Loulé.


A diretora do Secretariado da Pastoral Escolar da Diocese do Algarve, Edite Azinheira, explicou ao FOLHA DO DOMINGO que esta iniciativa visou, uma vez mais, a “sensibilização e valorização da disciplina”, bem como a “promoção das relações interpessoais” entre alunos e entre professores, para além do “convívio” e do “divertimento”.

No dia 24 de abril, o encontro decorreu para os estudantes do 7º ao 12º ano, com a participação de cerca de 460 alunos das escolas EB 2.3 D. Afonso III de Faro, EB 2.3 Dr. Alberto Iria de Olhão, EB 2.3 Dr. António João Eusébio de Moncarapacho, EB 2.3 Poeta Bernardo de Passos, EB 2.3 Dr. António Santos Agostinho de Almancil, EB 2.3 Dr. José Neves Júnior de Faro, EB 2.3 João da Rosa de Olhão, EB 2.3 Prof. Paula Nogueira de Olhão, EB 2.3 Santo António de Faro, EBI de Salir, EBI/JI José Carlos da Maia, Escola Secundária de Olhão, Escola Secundária de Olhão, Escola Secundária João de Deus de Faro e Escola Secundária José Belchior Viegas de São Brás de Alportel.

A jornada cumpriu-se com diversas atividades lúdicas e desportivas como insufláveis, trampolins, carros a pedal ou ioga. À noite realizou-se um concerto da banda escutista Modu’S no Pavilhão Desportivo Municipal de Loulé, antecedido por uma atuação musical de alunas da Escola Secundária José Belchior Viegas de São Brás de Alportel.

Na passada segunda-feira, dia 30 de abril, foi a vez dos alunos do 5º e 6º anos celebrarem o Dia de EMRC. Estiveram presentes cerca de 600 estudantes do Colégio de Nossa Senhora do Alto de Faro e das escolas EB 2.3 D. Afonso III de Faro, EB 2.3 D. Dinis de Quarteira, EB 2.3 Dr. António João Eusébio de Moncarapacho, EB 2.3 Poeta Bernardo de Passos, EB 2.3 Dr. António Santos Agostinho de Almancil, EB 2.3 Dr. José Neves Júnior de Faro, EB 2.3 Prof. Paula Nogueira de Olhão, EB 2.3 Santo António de Faro, EBI de Salir, EBI/JI José Carlos da Maia de Olhão e Escola EB 2.3 Dr. Alberto Iria de Olhão.

O dia teve início com a apresentação das escolas participantes, seguindo-se ateliês diversos, desde dança a jogos tradicionais, passando por música, ioga, xilogravura, primeiros socorros, quiz de EMRC ou poesia.

Esta reedição do Dia de EMRC, que tinha sido realizado em 2008 também naquele local e nos mesmos moldes, parece ter sido do agrado da maioria dos participantes, como testemunharam ao FOLHA DO DOMINGO alguns alunos do 7º ano de escolaridade. “O Dia de Moral foi altamente e muito diferente”, afirmou Inês Silva. “Gostámos muito, foi muito divertido. Tinha muitas atividades e esperamos que se repita”, concordaram Marta Sousa e Carolina Guerreiro. Opinião coincidente teve Mariana Sousa que disse ter sido um dia “muito fixe” e “muito divertido”. “A banda tocou e cantou muito bem”, acrescentou a mesma aluna. Também Catarina Cunha e Charlotte Ruescas relataram que a jornada foi muito divertida. “Deu para conhecer pessoas novas. Esperamos que haja outro dia de Moral para o ano”, afirmaram. Catarina Machado considerou igualmente que o Dia de EMRC foi divertido porque permitiu “conhecer pessoas novas” e “estar com «velhas» amigas” de outras escolas. “Gostei muito do concerto”, complementou.


Samuel Mendonça

Educação: Bispo de Bragança pede às escolas que respeitem «oferta obrigatória» de EMRC





Bragança, 16 abr 2012 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda pediu às escolas que respeitem a legislação que determina a “oferta obrigatória” de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), considerando a disciplina essencial para a “humanização da sociedade”.

Numa nota pastoral enviada hoje à Agência ECCLESIA, D. José Manuel Cordeiro sustenta que a “presença de EMRC ou de outra confissão na escola é um direito” que “não pode depender da boa ou má vontade das direções ou dos diretores de turma”.

“Muito menos se concebe que haja na escola quem a menospreze e até a desaconselhe, quando ocorre o período das matrículas”, aponta o prelado, frisando que “a educação está sempre baseada numa ideia e num projeto de pessoa”, onde “a dimensão religiosa também tem o seu lugar”.

Para o bispo de Bragança-Miranda, a disciplina “oferece uma educação integral, que perspetiva a vida assente em valores” como a “verdade” e o “desejo de felicidade que dá forma ao coração humano”.

Propostas que, segundo aquele responsável, andam atualmente arredadas de uma sociedade em crise até para “educar os próprios filhos” e onde parece que “nada tem valor senão o dinheiro, o poder e a posição social”.

“Não se pode conceber uma educação neutra”, sublinha o prelado, apelando aos “pais e encarregados de educação” para que tenham “a sensibilidade e a atenção de fazerem valer a legislação” e, ao mesmo tempo, a “generosidade de ousarem matricular os seus educandos em EMRC”.

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica está consagrada na legislação portuguesa como uma matéria de “oferta obrigatória” e “frequência facultativa” nas escolas públicas, entre o primeiro e o último ano do ensino secundário.

No artigo 19.º da nova Concordata, assinada pela Igreja e o Governo em 2004, pode ler-se ainda que “a República Portuguesa, no âmbito da liberdade religiosa e do dever de o Estado cooperar com os pais na educação dos filhos, garante as condições necessárias para assegurar, nos termos do direito português, o ensino da religião e moral católicas nos estabelecimentos de ensino público não superior, sem qualquer forma de discriminação”.


JCP 


(agencia ecclesia)